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sábado, 29 de novembro de 2008

Assaltos a carteiros sobem de 4 para 276 em menos de um ano no DF

Orientações da PM ajudam 1,2 mil profissionais. Correio analisa se eles continuarão transportando mercadorias de valor.

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O número de assaltos registrados a carteiros no Distrito Federal passou de 4, em todo o ano passado, para 276, neste ano, até este momento. A direção dos Correios pediu apoio das polícias Militar, Civil e Federal para proteger os carteiros e investigar as causas do aumento.

“É necessária, não só uma ação da empresa, mas do governo e da polícia também. É preciso evitar esses assaltos”, afirma o representante do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, Moisés Neto.

“É uma marca indelével na minha vida. E foram apenas duas vezes. Eu fico analisando os meus colegas, que já foram assaltados cinco vezes, como não deve estar o estado emocional deles. Deve estar bastante abalado”, ressalta o carteiro Nerisvaldo Pimentel.

Mil e duzentos profissionais estão recebendo orientações da Polícia Militar. “Ele deve avaliar se uma determinada rua apresenta características de muita tranqüilidade e deve ficar atento. O carteiro deve procurar outra rua, fazer a entrega e voltar à anterior”, explica o tenente Fabrício Andrade. Em caso de assalto a ordem é não reagir e tentar memorizar as características dos bandidos. Diz também que eles precisam avaliar os riscos.

Os bandidos geralmente procuram por cartões de banco, talões de cheque, celulares e objetos comprados na internet. Nas áreas mais visadas do Distrito Federal - Guará e Taguatinga - a empresa chegou a restringir o transporte de mercadorias aos veículos motorizados dos Correios.

“O carteiro vai ter que parar o veículo, descer e fazer todas as entregas. A ECT ainda está avaliando se eles vão transportar mercadorias de valor”, diz o diretor regional dos Correios, José Cláudio Caldas.

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